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A paz de Cristo meus amados,

Criamos este site para compartilharmos algumas coisas com vocês, a respeito do nosso trabalho no reino de Deus.Vamos dar uma repaginada no site, aguardem novidades!!! Que nosso amado Deus e  nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo abençoem a todos , amém. Piscadela

 

Carlos e Daya

Família Tribo de Judá 

 




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O rico e Lázaro
O rico e Lázaro

O rico Lázaro e o pobre rico

Texto base – Lucas 16.19-31

Existe um grande anseio na alma em saber como as coisas funcionam no reino de Deus, muitos acabam errando por falta de conhecimento (Os 4.6), vivendo fora daquilo que o Senhor determinou em Sua palavra, nesta passagem iremos aprender um pouco mais daquilo que precisamos para viver eternamente.

Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite. Lucas 16.19-31

Muita discordância há em relação a este texto, alguns estudiosos dizem que é verídico, realmente uma historia real, outros preferem dizer que é mais uma de Suas parábolas, onde usa a vida cotidiana dos judeus para explanar uma lição. Bom, sendo parábola ou não, o que importa é que Jesus nos ensina algo importante e que temos que dar mais atenção, note:

Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Lc 16.19a

Jesus começa sua narrativa falando de um homem que tinha posses, que tinha um peso na sociedade, ele se vestia com linho fino e púrpura que geralmente eram usadas nas vestimentas dos sacerdotes, reis e governantes, ou seja, era o melhor. Podemos dizer também que era um judeu conhecedor das promessas, pois no versículo 24, ele reconhece a Abraão e o chama de pai.

e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Lc 16.19b

Regalada – bem estar prolongado (tanto físico como moral), conforto, prazer.

Esplendidamente – Brilhante esplendoroso.

O fato aqui não era ter dinheiro ou ser rico, pois se o fato de possuir dinheiro fosse pecado, alguns homens de Deus teriam problemas, principalmente os patriarcas, porem a discrepância está na parte “b” do verso 19, como ele estava usufruindo daquilo. O dinheiro, o reconhecimento, sua importância na sociedade, o estavam cegando em relação ao verdadeiro caminho (I Tim 6.10).

Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro (amparado por Deus), que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. Lc 16.20,21

Jesus agora começa a relatar a vida do outro, um mendigo, que jazia (deitado, prostrado, sem forças), cheio de chagas (feridas com pus), ele ficava na porta, um local de intensa passagem, era impossível de não ser notado, imagino que o mendigo era um estorvo para o rico, que a todo o momento tinha que deparar com aquela imagem degradante de um ser muito sujo, com odor forte, todo machucado, queimado do sol, roupas rasgadas, lhe estendendo a mão na porta de sua casa, outro fato é que o mendigo não queria muito, ele não desejava as roupas finas, nem o status do rico, não desejava ser reconhecido, ele apenas queria alimentar-se (necessidade básica), e para quem abusava de conforto como o rico, o que eram as migalhas? Um certo amigo um dia me disse que neste mundo estava muito mais fácil lidar com animais do que com pessoas, não que eu defenda esse pensamento, mas leia que os cães foram aqueles que tentaram ajudar o mendigo, o texto não diz que eles morderam ou mostraram os dentes em tom de ameaça, apenas lamberam-lhes as feridas, alguns estudiosos dizem que a lambida de um cão é um sinal de afeto e o mais interessante é que a palavra cão no hebraico (kelev) significa coração puro, curioso não é, talvez esse fosse apenas um dos atributos que estava faltando ao coração do rico, outro fato é que o texto diz que o mendigo desejava se alimentar com as migalhas que caíam da mesa (não precisava sentar junto ou um relacionamento mais profundo), não diz que ele pediu algo para o rico, existem situações onde conhecemos as dificuldades de algumas pessoas, em seus relacionamentos, crises, doenças na alma ou na carne, e até mesmo financeiramente, e fazemos como o rico, passamos pela porta todos os dias, vemos a situação, talvez até pisamos nas debilidades alheias, e continuamos insensíveis, lembra-se da parábola do samaritano, todos eles passavam de largo, não se esqueça que o problema não era o dinheiro e sim a atitude, ele tinha como ajudar, mas preferia viver conforme sua própria vontade. Até quando viveremos de uma maneira egocêntrica e altiva, existem pessoas que estão em situações piores que a deste mendigo (jazia), não tem força nem para pedir ajuda, ou até vergonha da situação em que se encontra.

E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. Lc 16.22

Como o escritor de Hebreus afirma, todos irão morrer, a não ser que Jesus Cristo volte antes (Hb 9.27), e a mesma sorte se dá para todos os homens, não importa se é rico ou pobre, bonito ou feio, gordo ou magro, alemão ou africano, todos experimentaremos a morte física, porem existe algo após esta morte. Veja que o mendigo morre e é levado pelos anjos ao seio de Abraão, por enquanto o rico é apenas sepultado.

Começaremos pelo rico:

 O Senhor Jesus relata que ele era rico, com todo prestigio, porem era egoísta e insensível, não aproveitando às oportunidades, quando morreu foi sepultado, a bíblia no antigo testamento, demonstra que vários reis, até mesmo os patriarcas foram sepultados, ou seja, sinal de honra, ele deveria possuir uma linhagem.

Agora o mendigo:

Já o mendigo, não teve um sepultamento digno, pois certamente era indigente, mas foi conduzido por anjos ao seio de Abraão, note que o Senhor mandou anjos, será que um só não bastava? O Senhor Jesus apenas relata o sofrimento do mendigo em sua vida, em nada o texto mostra algo que ele tenha realizado para merecer ser conduzido com os anjos, nem sequer uma palavra em direção a Deus, e cabe aqui um questionamento: será que apenas o sofrimento nos garante a entrada no céu? É claro que não.

Dar-te-ei os tesouros escondidos, e as riquezas encobertas, para que saibas que eu sou o SENHOR, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome. Is 45.3

Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. João 10.14

Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei; os teus muros estão continuamente diante de mim. Is 49.16

Note que o Senhor Jesus chama o mendigo pelo nome e o nome do rico não é mencionado, ou seja, o Lazaro era conhecido de Deus, ele não precisava demonstrar a ninguém, pois Deus olha o coração (I Sm 16.7).

Seio de Abraão – era um local celestial destinado a pessoas que apresentavam crer em Deus. Os judeus acreditavam que o patriarca Abraão receberia todo judeu que fosse circuncidado e o inseria no céu, Abraão como pai dos judeus era o responsável por este local que representava acalanto, repouso, gozo.

E no inferno (hades), ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. Lc 16.23

Por enquanto o mendigo Lazaro foi levado por anjos e acolhido pelo pai Abraão, o rico foi levado ao inferno, vejamos agora:

A palavra grega Hades é correspondente a palavra Seol (hebraico), as duas tem o mesmo significado, mundo dos mortos ou habitação dos mortos, na verdade tanto seol como hades eram termos significativos de um local de destino dos mortos, note:

Os ímpios serão lançados no inferno (seol), e todas as nações que se esquecem de Deus. Sl 9.17

Eu os remirei da mão do inferno (seol), e os resgatarei da morte. Onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno (seol), a tua perdição? O arrependimento está escondido de meus olhos. Os 13.14

E tu, Cafarnaum, que te levantaste até ao céu, até ao inferno (hades) serás abatida. Jo 10.15

E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno (hades). Ap 1.18

Como local de destino dos mortos, a palavra seol ainda tem outras traduções, mas o sentido é quase o mesmo:

Assim como a nuvem se desfaz e passa, assim aquele que desce à sepultura (seol) nunca tornará a subir. Jó 7.9

E levantaram-se todos os seus filhos e todas as suas filhas, para o consolarem; recusou porém ser consolado, e disse: Porquanto com choro ei de descer ao meu filho até a sepultura (seol). Assim o chorou seu pai. Gen 37.35

Ainda existem mais duas palavras que podem ser traduzidas por inferno na bíblia: Tártaro e Geena, porem em outra oportunidade falaremos sobre elas.

Voltando ao texto:

E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. Lc 16.23

E como se fosse num piscar de olhos, simplesmente o rico se encontrou no inferno, a bíblia diz que ele ergueu os olhos, para ver o mendigo Lazaro, antes ele via o mendigo com um olhar por cima e tratava com desprezo seus sofrimentos, afinal para a sociedade, ele o rico é quem tinha importância, e agora quem sofria era ele e com certeza arrependido pedia ajuda, penso eu que o inferno é um local onde nunca ninguém zombará de Deus, nem de Sua palavra, todos que para lá forem estarão conscientes, desesperados e cheios de remorso por ter desprezado as oportunidades dadas pelo Senhor. O rico caiu em si, deve-se ter lembrado que o mendigo sempre esteve tão perto (na sua porta), e agora a bíblia diz que ele viu ao longe, havia uma distancia talvez esta distancia fosse medida pelo coração dele em relação ao mendigo em sua vida aqui na terra, ele nunca quis se envolver com o mendigo e agora estava desesperado pela ajuda deste.

E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Lc 16.24

Ele não queria se envolver e agora estava desesperado, a bíblia diz que ele clamou (implorou), por misericórdia, justamente que faltou a ele no inicio (Mat 5.7), o mendigo apenas desejava as migalhas, o rico implorou por um pingo de água.

lição 1 - aprendemos aqui que o inferno (hades) é um lugar de necessidade, que o que  achamos banal ou desprezível aqui na terra, pode ter um valor imenso depois de nossa morte, o rico não queria um copo com água era apenas um pingo, olha o valor que o rico estava dando a apenas um pingo d’água.

Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. Lc 16.25

Note que o rico não consegue contato com o pobre Lazaro, apesar de querer.

Lição 2 – O inferno (hades) é um local para reflexão, note que Abraão diz “lembra-te”, tudo o que estava acontecendo com o rico era resultado de sua vida desregrada e oportunidades ignoradas na terra, e isso lhe foi mostrado.

E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. Lc 16.26

Lição 3 – Com a morte física, não há mais arrependimento, devemos aproveitar as oportunidades.

E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Lc 16.27, 28

Note que o sofrimento o fez lembrar-se de sua família, com certeza seus irmãos deveriam viver como ele viveu, uma vida egocêntrica.

 Nos versos seguintes Abraão lhe nega o pedido e apresenta os profetas como forma de apresentar o caminho de Deus, já que os irmãos do rico também deveriam ser judeus.

Precisamos fazer uma analise de como estamos vivendo, se nossa vida agrada a Deus, pois um dia pode ser tarde.

Que Deus abençoe!

Anônimo